sexta-feira, outubro 21, 2011

CATOLICISMO

CATOLICISMO 

Um dos ramos da religião Cristã. Reconhece o papa como autoridade máxima e venera a Virgem Maria e os Santos. O termo Católico vem do grego Katholikos, universal. A adoção desse nome vem da ideia de uma igreja que pode ser aceita elevar a salvação a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. A missa é o principal ato litúrgico e por meio da aceitação os sacramentos o católico reafirma sua fé. A história do Catolicismo está associada à expansão do Império Romano e ao surgimento de novos reinos em que este se divide. Sua difusão se vincula ao desenvolvimento da civilização ocidental e ao processo de colonização e aculturação de outros povos. 
Hoje o Catolicismo possui 1 bilhão de Adeptos.
Igreja Católica - A sede da Igreja Católica fica no Vaticano, um pequeno Estado independente no centro de Roma, Itália.
Liturgia Católica - As missas são rezadas em latim até a década de 60 quando o Concílio Vaticano II autoriza o uso da língua. Os sacramentos rituais são batismo, eucaristia, crisma (ou confirmação da fé), penitência (ou confissão), matrimônio, ordenação e unção dos enfermos. O casamento de sacerdotes é proibido desde a Idade Média, salvo em algumas igrejas orientais unidas a Roma (por exemplo, a Maronita). As mulheres não são admitidas no sacerdócio ordenado.
Igreja Ortodoxa - Igreja que resulta do cisma ocorrido no catolicismo em 1054 , quando o Império Bizantino rejeita a supremacia de Roma, patriarcado do Ocidente. Até então , duas grandes tradições convivem no interior do cristianismo ; a latina , no Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul, Turquia). Divergências Teológicas e políticas causam a ruptura entre as duas Igrejas, que se excomungam mutuamente, condenação só revogada em 1965 pelo papa Paulo VI e pelo patriarca Athenágoras I. A Igreja Ortodoxa ou Igreja Cismática Grega é menos rígidas nas formulações dogmáticas e na hierarquia e também valoriza a liturgia. O Cristianismo Ortodoxo (reta, opinião em grego) tem originalmente quatro sedes ( patriarcados). Jerusalém, Alexandria, Antioquia e Constantinopla. Mais tarde são incorporados os patriarcados de Moscou, de Bucareste e da Bulgária, além das igrejas autônomas nacionais da Grécia, da Sérvia, da Geórgia, de Chipre e da América do Norte. Todas as Igrejas Ortodoxas têm diferenças políticas e religiosas. Possuem, no total, cerca de 174 milhões de fiéis em todo o mundo.
Liturgia do Cristianismo Ortodoxo - Os rituais são cantados sem instrumentos musicais.
São proibidas imagens esculpidas de santos, exceto o crucifixo e os ícones sagrados. 
Os sacramentos são os mesmos da Igreja Católica e reconhecidos reciprocamente.
Os ortodoxos não admitem o purgatório nem a superioridade e a infabilidade do papa. 
Também rejeitam a doutrina católica da Imaculada Conceição, porque, segundo eles, esse dogma não faz parte da narrativa Bíblica e é contrário à doutrina tradicional do pecado original. 
A assunção da Virgem Maria, por em é aceita, com base na afirmação formal dos livros litúrgicos.
Os graus de ordem na Igreja Ortodoxa são três: Diácono, padre e Bispo. Os padres e diáconos recebem Títulos honoríficos (arquimandrita, ecônomo, arquidiácono), que não conferem primazia espiritual ou administrativa. Os padres podem casar-se (antes da ordenação), mas não os monges.

Fonte: Manual de Teologia

DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.

CRISTIANISMO

CRISTIANISMO

Última grande religião mundial antes, do islamismo, originou-se na Palestina. Pouco se sabe sobre seu fundador, Jesus de Nazaré, antes de aos 30 anos, começar a pregar que o reino de Deus está próximo, mensagem aguardada então por muitos judeus. Seu país, anexado formalmente por Roma em 6 d.C., estava em conflito e possuía muitas seitas, algumas basicamente espirituais (como os essênios), outras políticas (como os depois chamados zelotes), a prometida chegada do Messias, ou salvador, para libertá-los. A princípio, as multidões seguiram Jesus, vendo nele esse Messias. Mas as autoridades judaicas perceberam que sua autoridade estava ameaçada pela mensagem de Jesus que, após pregar por três anos, foi entregue ao procurador romano e crucificado como revolucionário. A nova fé mostrou-se tenaz, apesar da morte prematura de seu fundador. Os discípulos de Jesus, e mesmo o líder, Simão Pedro (a Pedra), haviam abandonado Jesus, mas sua fé foi restituída pela Ressurreição: Jesus teria aparecido perante eles após a morte para que anunciassem as boas novas sobre o poder supremo de Deus. Esta revelação foi, a princípio, apresentada em um contexto puramente judaico. Não se sabe se Jesus acreditava que Deus o havia enviado para converter os gentios. Coube a Paulo, um judeu convertido de Tarso, mostrar o poder da extensão do apelo do cristianismo ao pregar nas Ilhas do Egeu, na Ásia Menor, Grécia, Itália e talvez Espanha. As comunidades judaicas existiam em todas as áreas e eram alvo dos pregadores cristãos. Os ensinamentos de Jesus despertavam o interesse dos pobres e humildes, que encontravam no reino de Deus uma mensagem de esperança. O número de convertidos cresceu, introduzindo-se rapidamente nas classes instruídas e de forma mais significativa nas massas urbanas do que no campo, que há tempos mantinha crenças pagãs. 
Antioquia o berço do cristianismo gentio, influenciou o norte e o leste do Império. Em algum momento antes de 200, e dessa tornou-se um baluarte cristão, e igrejas do século 1 eram fundadas no Ocidente em Pozzuoli, Roma e talvez Espanha; no século 2, as províncias orientais do Império tinham muitas igrejas que se espalharam no vale do Reno e norte da África. Apesar da repressão e perseguição conversões prosseguiram. A recusa dos Cristãos em cultuar os imperadores , servir de magistrados ou carregar armas tornavam os suspeitos. Mas suas crenças não atraíam apenas os oprimidos: por volta de 230, a Igreja tinha adeptos no palácio e altos postos do Exército. A reação pagã causou mais perseguições em 151 e em 303. Aos poucos, os que acreditavam na Segunda vinda de Cristo perceberam que não se tratava de algo iminente e, no fim do século 3 e início do século 4, a dispersão das igrejas exigia estruturas que mantivessem a disciplina e protegessem a pureza doutrinária. A autoridade residia na Bíblia e na tradição da adoração e dos sacramentos salvaguardados pelos bispos (supervisores), responsáveis pelo clero. 
A doutrina baseia-se no anúncio da ressurreição de Cristo, na promessa de salvação e vida eterna para todos os homens e na mensagem de fraternidade. Bíblia Cristã - É composta do Antigo e do Novo Testamento num total de 73 livros, para os Católicos, e 66, para os protestantes. 
O Antigo Testamento trata da lei judaica, também chamada de Torá. 
O Novo Testamento contém textos posteriores à morte de Cristo, entre eles, os quatro Evangelhos, a principal fonte sobre a vida de Jesus. 
Os outros textos são os Atos dos Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse.
Festas Religiosas - As principais festas Cristãs são o Natal, em 25 de Dezembro, que comemora o nascimento de Cristo; a Páscoa, no Domingo da primeira lua cheia de outono ( Hemisfério sul), que celebra a ressurreição de Cristo; e Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, quando é recordada a descida do Espírito Santo. No Domingo seguinte ao de Pentecostes, os Cristãos homenageiam a Santíssima trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). O dia dos Reis, 6 de Janeiro lembra a visita dos três reis Magos (Gaspar, Melchior e Baltasar) ao menino Jesus, em Belém.

Fonte: Manual de Teologia

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JUDAÍSMO

JUDAÍSMO

Primeira Religião monoteísta da humanidade. Cronologicamente é a primeira das três religiões originárias de Abraão (As outras são cristianismo e o Islamismo). Tem origem no pacto que teria sido firmado entre Deus e os hebreus , fazendo destes o povo escolhido.
Possui forte característica étnica, na qual nação e religião se mesclam. Existem atualmente cerca de 135 milhões em Israel. No Brasil segundo o IBGE, havia cerca de 86 mil em 1991. Os Judeus eram um povo pouco numeroso que, segundo a tradição; mudou da Mesopotâmia para a Palestina. Sua História documentada começou com a fuga à opressão no Egito, seguindo o líder Moisés. Eles atribuíram tal fuga a um ser divino chamado Jeová ou o Senhor, com quem fizeram aliança de que seriam o seu povo e ele seria o seu Deus, aliança associada às exigências simples mas profundamente morais do Dez Mandamentos, os fundamentos da Tora ou Lei. A princípio, tratava-se de um povo único, marcado por leis sobre alimentação, circuncisão e outros costumes religiosos. O fato de ser Jeová um deus que os adotara do exterior carregava as sementes do universalismo e uma série de profetas mantiveram o desafio da probidade ética e religiosa. Os Judeus sofreram continuamente a dominação política e militar de outros povos e a conseqüente diáspora. Levou-os a grande parte do Mediterrâneo e também para leste. Mais tarde, como resultado da perseguição aos cristãos, os judeus migraram para locais ainda mais distantes.
Livros Sagrados - O texto da Bíblia Judaica é fixado no final do século I. Divide-se em três livros: Torá, a escritura sagrada, os Profetas (Neviim) e os Escritos ( Ketuvim).
A Torá, ou Pentateuco, reúne o Gênese, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. Ela e Os Profetas são escritos antes do exílio na Babilônia, os textos de Os Escritos, depois. No início da Era Cristã, as tradições orais são registradas no Talmude, dividindo em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.
Manuscritos do Mar morto - Entre 1947 e 1956 são descobertos nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, os mais antigos fragmentos da Bíblia Hebraica, escondido pela tribo judaica dos essênios no século I. Nos 800 pergaminhos escritos entre 250 a.C e 100 d.C, aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa dos essênios, revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. Alguns textos são muito semelhantes aos Evangelhos do Novo Testamento e se referem a práticas que lembram a Santa Ceia, o Sermão da Montanha e a Cerimônia do batismo. São considerados um dos principais achados arqueológico da história.
Práticas e Festas Religiosas - Os rabinos são pessoas habilitadas a comentar textos sagrados e a presidir cerimônias religiosas que acontecem nas sinagogas. 
O símbolo do judaísmo é o Menorá, candelabro sagrado com sete braços. 
As Festas religiosas são definidas pelo calendário lunar e, por isso, têm datas móveis. As Principais são:
Purim - Comemora-se a salvação de um massacre planejado pelo rei Persa Assucro.
A Páscoa (Pessach) celebra a libertação da escravidão egípcia, em 1300 a.C. Shavuót - Homengageia a revelação da Torá ao povo de Israel, em aproximadamente 1300 a.C.
Rosh Hashaná - É o Ano-Novo dos Judeus. 
O ano judaico é contado de Setembro de 1998 - é o 5758 (graus) da criação do Mundo. A partir de Rosh Hashaná começam os dias temerosos, em que se faz um balanço do ano terminado.
Eles culminam no Vom Kipur, dia do perdão, quando os judeus fazem um Jejum de 25 horas para purificar o espírito.
Sucót - Rememora a peregrinação pelo deserto, após a saída do Egito. Chanucá de Jerusalém, no século V. a.C.
O Simchat Torá - comemora a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.

Fonte: Manual de Teologia

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