EXERCÍCIOS BÍBLICOS
510) Ser um grande orador é um
dom nato ou exercício prático?
R: É um dom nato
aplicado com uma boa dedicação de exercício prático.
511) Qual a diferença de
ministração, pregação e homilética?
R: Ministração é a
maneira de se transmitir um estudo lentamente com calma e bem explicado.
Pregação é a
maneira mais agitada de se ensinar, ou seja, uma oratória eloqüente.
Homilética é a disciplina teológica que estuda a ciência, a arte e a
técnica de analisar, estruturar e entregar a mensagem do evangelho.
512) Qual o objetivo do sermão?
R: Levar o ouvinte
a entender e a seguir o que se é ministrado, convencer, dissuadir e persuadir a
platéia.
513) Qual a diferença entre
sermão doutrinário e vocacional?
R:
Doutrinário: Sua finalidade é instruir os crentes sobre as grandes verdades da
fé e como aplicá-las, portanto, é didático. (Ensinamento). O Vocacional: Sua
finalidade é estimular o crente a praticar sua vocação na obra do Senhor como
na abertura de novos trabalhos, ofertas missionárias, etc.
514) Qual a diferença entre
sermão moral e de atento?
R: O Moral: Sua
finalidade é orientar os crentes para pautarem suas condutas diárias e relações
sociais de acordo com os princípios cristãos. Assuntos que cabem aqui:
Matrimônio, adultério, divórcio, justiça social, racismo, dignidade da pessoa.
Já o Atento: Sua
finalidade é fortalecer e alertar os crentes no meio de crises pessoais ou
comunitárias. Focalizam o cuidado de Deus para com o seu povo e o livramento
que o Senhor opera.
515) Qual a classificação do
sermão quanto à estrutura?
R: Sermão tópico
ou temático: Trata de um tópico e não de um texto bíblico em particular. As
divisões derivam-se do tópico (ou tema).
Sermão textual: Trata do
desenvolvimento de um texto bíblico, um ou dois versículos. As divisões
derivam-se do texto.
Sermão expositivo: Trata do
desenvolvimento de um texto bíblico, geralmente longo. As divisões também
derivam-se do texto.
516) Explique os perigos do uso
do sermão tópico e do temático?
R: Pode conduzir a negligência
da Palavra de Deus. Usa-se o texto com
pretexto, sem se importar com uma exegese completa e exata; Não cultiva no povo o desejo de estudar a Palavra de Deus;
O ouvinte tem sua atenção despertada para o pregador em
detrimento da Palavra de Deus; Encoraja o secularismo, e pode ficar muito na
filosofia, na criação intelectual, satisfazendo apenas o ego humano; Não
alimenta o povo com a Palavra de Deus, exceto se internamente estiver recheado
pelas Escrituras; Pode afastar o pregador das Escrituras fixando-o em temas
seculares.
517) Quais devem ser o assunto e
o título do sermão?
R: O Assunto deve
Levar o povo a crescer no conhecimento da Bíblia; O Assunto pode ser especifico
como histórico, doutrinário, teológico etc.
O Título pode ser: Imperativo: Quando sugere uma ordem. (Ide Marcos
16:15). Interrogativo: Quando sugere uma
pergunta. (Que farei de Jesus? Mt.27:22). Enfático:
Quando é reduzido. (Amor, Fé).
518) Qual deve ser o texto do
sermão?
R: Texto é a
passagem bíblica que serve de base para o sermão. Pode ser textos de todos os
livros da Bíblia. É trecho lido pelo orador, podendo ser um capítulo, uma
história, uma frase ou até mesmo uma palavra. Quando o texto é bem escolhido o
pregador desperta nos ouvintes o desejo de conhecer mais a Palavra de Deus. Não
devemos escolher textos proferidos por homens ímpios ou por Satanás. Escolha
textos que tragam estímulo, lição etc. Evite textos que provoquem repugnância,
gracejos ou que descrevem cenas da vida sexual.
519) Qual deve ser a estrutura
do sermão?
R: Dependendo do
estilo do sermão, os componentes sofrem variações. Em regra geral, são:
a) Introdução
(exórdio) - apresentar o assunto e também a linha de raciocínio.
b) Proposição ou
tema: O que vai ser discutido. KEI: sentença de transição.
c)
Divisões.
d) Conclusão
(preparação, desafio)
e) Apelo
520) Quais os tipos de
introdução do sermão?
R:
a) Introdução textual. Pode preceder a leitura do texto. Se é um sermão
textual, pode e deve ser repetido o texto. Explicação de fatores de importância
relacionados com o texto.
b) Introdução
contextual. Os antecedentes, por exemplo. O caso da parábola do filho
pródigo: são três parábolas sobre a alegria de Deus. Introdução descritiva. A
descrição dramática. Sermão sobre Bartimeu. Introdução do tópico ou assunto.
Anúncio do assunto e talvez definição de palavras do texto.
c) Introdução de
problema. todo sermão deve Ter como objetivo a solução de um problema
humano, vital e importante.
d) Introdução de
objetivo. Sermão sobre "Regresso à disciplina": "O nosso
mundo hoje nos confronta com pelo menos uma necessidade elementar: A
necessidade de disciplina"
e) Introdução de
citação. Citação notável da bíblia, dos jornais, de conversas, da
literatura, de poesia, etc.
f) Introdução de
ilustração. Leonardo da Vinci: O quadro da ceia do senhor
Introdução de
manchetes. As manchetes de jornais.
g) Introdução de
experiência. Experiência pessoal do pregador, de outrem. Carta ou
entrevista.
h) Introdução de
perguntas. "O que querem vocês aqui?"
i) Introdução de
ocasião especial referência a ocasião especificada.
j) Introdução de
estatística. (Cuidado com "chutes").
OBS: NEM TODAS AS QUESTÕES ESTÃO CORRETAS É PRECISO CONFIRMA-LAS.
DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.
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