quarta-feira, novembro 04, 2009

SIM E NÃO OU CALE-SE PARA SEMPRE...


É CERTO OU ERRADO O CRISTÃO COMERCIANTE VENDER BEBIDAS ALCÓLICAS?

No Brasil, vender cerveja, principalmente em época de verão, é um negócio de retorno praticamente garantido. O calor de rachar num país de clima tropical, a força da mídia indicando-a como solução refrescante, e o convite dos amigos ao bar da esquina, faz a cerveja vender, e muito! Em uma das igrejas de nossa convenção há um irmão, o Valquer, que é proprietário de uma lanchonete razoavelmente grande e bem localizada. O irmão Valquer, por ter esse comércio, é super-criticado por muitos irmãos. Motivo? Ele vende cerveja na lanchonete, bebida que para nós, cristãos, faz parte apenas do nosso testemunho do passado. Parando de vender a loira gelada, seu lucro cai em 70%, um prejuízo apocalíptico para qualquer comerciante.


No começo ele realmente não vendia. Pregava contra. Achava errado. Queria que a lanchonete fosse só evangélica. Quase fechou. Atolado até o gogó de dívidas, às vésperas do verão, Valquer colocou na porta da lanchonete uma placa que foi a salvação: Temos Cerveja. Cartazes da redondinha, da número um e da mais vendida no Brasil, dentre outras, fizeram o irmão emergir da falência do comércio a saldar todas as dívidas e retornar a uma vida mais estabilizada. Sua lanchonete fica a um quarteirão da praia, o que faz o movimento ser, digamos, "abençoado" no verão. Valquer é um dos que mais compram cerveja no caminhão da distribuidora de bebidas. No caminhão da distribuidora trabalha um presbítero da igreja, o Sérgio. Mas por incrível que pareça, o Sérgio (que faz a mesma coisa que o Valquer - vende bebidas - só que no caminhão), não é criticado. O Valquer, por ter a lanchonete, é apontado não só por uma maioria de cristãos, como já foi chamado as conversas pelo pastor.


Qual a diferença entre o irmão Valquer e o irmão Sérgio? Ambos não vendem bebidas alcólicas? Não ganham o sustento para suas famílias do suor de seu trabalho? Qual a diferença do pecado entre um e outro? O que o irmão Valquer respondeu fez seu pastor pensar melhor e não excluí-lo da comunhão com a igreja: "-Se eu não vender cerveja na minha lanchonete, as pessoas simplesmente se dirigem a outra, compram, e bebem do mesmo jeito. E eu só fico no prejuízo. Eu sou dono de uma lanchonete e não de uma birosca, um bar, um boteco de cachaça".


Se o fato do irmão Valquer vender bebida alcólica é pecado, como fica a vida do irmão Moacir que é garçom? O irmão Moacir é um garçom profissional que trabalha no restaurante de um hotel de grande movimento o ano inteiro. A situaçào dele parece ser ainda pior. Ele tem mesmo, a pedido da casa, que estimular o freguês a consumir uma beer: "-Temos uma cerveja bem geladinha aí, vai...?" O irmão Moacir é uma bênção! Quem o conhece, sabe. Homem de oração, humilde, sincero. Arranha um portunhol e um ingrêis que garante umas gorjetas boas dos gringos para o sustento dos filhos. Estará ele em pecado?! E se ele disser ao patrão: "-Bebida alcólica eu não sirvo..." ?  No mínimo será despedido! Quem irá sustentar sua família??


Este artigo não se propõe a criar desculpas para justificar o pecado, mas destacar a realidade de irmãos que sobrevivem, em todo o Brasil, do turismo na alta temporada. Realmente a bebida alcólica não tem feito muito bem a quem exagera, mergulha no vício. Mas o objetivo de quem trabalha não é esse! E quem trabalha ou é dono de farmácia, e vende camisinhas? Estará estimulando a prostituição, o sexo fora do casamento?? Ao meu ver, tanto o dono da lanchonete, como o vendedor do caminhão de bebidas e o garçom, ou o dono da farmácia, a posição é a mesma: apenas revendem o produto. Se revender cerveja é pecado, então quem revende bíblias tem salvação garantida? E como fica o irmão que é pedreiro? Trabalhando em uma construção, para ganhar o sustento de sua família, o local pode ser destinado a uma casa de prostituição. Como fica? Ele recusará o trabalho??


É difícil encontrar tanta santidade em quem se preocupa em apedrejar o próximo. Há cristãos que não vendem bebidas, mas em seu trabalho mentem, sonegam impostos, ludibriam o cliente dizendo que "o produto é muito bom", etc. Pecados muito piores do que simplesmente revender um produto que está dentro das normas da lei. Será que quem critica esses irmãos estão seguindo todas as normas da honestidade, como "santos" ao Senhor?? Que os fatos falem por si mesmos.


"Amados, se o nosso coraçäo näo nos condena, temos confiança para com Deus".
(1 João 3:21)


Denis de Oliveira é pastor-presidente das Assembléias de Deus, Ministério Poder de Deus, RJ.
Bacharel em teologia pelo IBVE.
Coordenador Reg. da AEERJ - Associação de Evangélicos do Estado do RJ.
Missionário pela World Missions Comunity, USA.

DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.

sexta-feira, outubro 30, 2009

OS CÉUS




A palavra "céu" é usada muitas vezes na Bíblia. Algumas vezes refere-se ao firmamento, com suas nuvens e estrelas. Mas, no seu sentido mais profundo, ela se refere ao lugar onde Deus Pai tem o Seu trono e de onde governa o universo inteiro. Jesus chamou-o "a casa de meu Pai". João 14:2. 
Deste céu é que veio Jesus e a ele é que ascendeu. Atos 1:10-11. 
Ali é que vivem os poderosos anjos e dali é que vem à terra, de novo voltando. Para este glorioso lugar é que vai cada filho de Deus nascido de novo, imediatamente após a morte. Pouco nos é contado a respeito deste céu senão que é lugar para cada um de nós (Jo 14:2), e este é evidentemente o "novo céu". Ap 21:1,2. Uma descrição maravilhosa dele nos é dada nas Escrituras Ap 21 e 22.


DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.

quinta-feira, outubro 29, 2009

CRISTO É O CENTRO E O CORAÇÃO DA BÍBLIA


O Antigo Testamento descreve uma nação.
O Novo Testamento descreve um HOMEM.
A nação foi estabelecida e nutrida por Deus para que desse aquele Homem ao mundo.


O próprio Deus tornou-se homem para dar ao gênero humano uma idéia concreta, definida e palpável do que seja a Pessoa que devemos ter em mente quando pensamos em Deus. Deus é tal qual Jesus. Jesus era Deus encarnado, em forma humana.
Seu aparecimento na terra é o acontecimento central de toda a história. O Antigo Testamento fornece o cenário para esse aparecimento. O Novo Testamento descreve-o. Como homem Jesus viveu a vida mais peculiarmente bela que já se conheceu. Ele foi o homem mais bondoso, mais terno, mais gentil, mais paciente, mais compassivo que já existiu. Deleitava em ajudar. Operava milagres estupendos para alimentar gente faminta. Aliviando os que sofriam, esquecia-se de comer. Multidões cansadas vencidas pelas dores, de coração aflito, vinham a Ele e encontravam cura e alívio. Dele, e de mais ninguém foi dito, que, se todas as suas obras de bondade fossem registradas, o mundo não poderia conter livros. Jesus foi este tipo de homem. E Deus é este tipo de Pessoa.


Depois: Ele morreu numa cruz, para tirar o pecado do mundo, para tornar-se o Redentor e Salvador do homem.
Depois ainda: Ressurgiu dos mortos e agora vive. Não é apenas uma personalidade histórica, porém, uma Pessoa viva. Ele é o fato mais importante da História e a força mais vital no mundo de hoje.


Toda a Bíblia se desenvolve ao redor desta bela história de Cristo e da Sua promessa de vida eterna, feita a quantos O aceitam. A Bíblia foi escrita somente para que o homem creia e entenda e conheça e ame e siga a CRISTO.
Cristo, centro e âmago da Bíblia, centro e âmago da História, é o centro e âmago de nossas vidas. Nosso destino eterno está em suas mãos. De aceitá-LO ou rejeitá-LO depende de cada um de nós, a glória eterna ou a ruína eterna, o céu ou inferno, ou um, ou outro.


A mais importante decisão que alguém possa ser chamado a tomar é a de resolver, em seu coração, uma vez para sempre, a questão de sua atitude para com Cristo. Disso depende tudo.


É uma coisa gloriosa ser crente, o mais elevado privilégio da raça humana. Aceitar a Cristo como Salvador, Senhor e Mestre, porfiar sincera e devotamente por segui-LO no caminho da vida que Ele ensinou, é,  certa e decididamente, o modo mais razoável e mais satisfatório de vida. Isso significa paz, paz de espírito, contentamento de coração, perdão, felicidade, esperança, vida, vida aqui e agora, vida abundante, VIDA QUE NUNCA FINDARÁ.


Como pode alguém ser tão cego e insensato, ao ponto de prosseguir pela vida a fora e encarar a morte sem a esperança cristã? Fora de Cristo, que é que existe, que é que pode existir, seja quanto a este mundo, seja ao outro, para que valha a pena de viver? Todos havemos de morrer. Para que dissimular, com risos, este fato? Vê-se que convém a todo ser humano receber a Cristo de braços abertos, e considerar o mais altaneiro privilégio da vida, o de usar o nome de cristão.


Em última análise, a coisa mais cara e mais doce da vida é ter consciência, no mais recôndito de nossos íntimos motivos, de que vivemos para Cristo, e de que por mais débeis que sejam os nossos esforços, afadigarmos-nos em nossa lida diária na esperança de que, na última etapa, teremos feito alguma coisa para depositar, em gratidão e adoração humilde, aos Seus pés como oferta.


O SENHOR JESUS CRISTO LHE AMA...


DEUS EM CRISTO JESUS LHE ABENÇOE.