sexta-feira, dezembro 16, 2011

CASTIDADE



Abstenção das relações sexuais por motivos espirituais. Implica a limitação do sexo no matrimônio ou a sua total renúncia por tempo determinado ou indefinido. O judaísmo do tempo de Jesus considerava que o único canal apropriado para as relações sexuais era o *matrimônio, e afirmava que a proibição de uma conduta sexualmente imoral fazia parte não somente do ensinamento da *Torá, mas também dos mandamentos de Noé que a impunham a todos os povos. Também mantinha normas de castidade relacionadas com *jejuns concretos, *festas e *guerras. A abstenção perpétua das relações sexuais não era habitual, embora historicamente houvesse algum caso excepcional, como o dos sectários de Qumrán.
O cristianismo é herdeiro desse conceito, e Jesus (que, evidentemente, não contraiu matrimônio), em harmonia com o pensamento judeu de sua época, reprovou também o olhar ou o pensamento luxurioso (Mt 5,27-30). Da mesma
forma, elogiou os que renunciavam totalmente às relações sexuais por causa do *Reino de Deus (Mt 19:12), considerando-os possuidores de um dom específico não alcançado por todos.

Fonte: Dicionário de Jesus e os Evangelhos.

DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.

CIRCUNCISÃO

CIRCUNCISÃO


Operação cirúrgica para remover o prepúcio, pele que cobre a glande do membro viril. A prática de caráter mágico de iniciação ao matrimônio, conhecida por muitos povos antigos, existe ainda hoje em tribos primitivas da África, América e Austrália. Os israelitas aprenderam a circuncisão dos egípcios. O uso da circuncisão não é simples prática higiênica (como a operação de fimose), mas um rito de puberdade que marca o início da idade viril. Em Israel a circuncisão se fazia já no oitavo dia do nascimento (Lc 1:59; 2:21); a partir do exílio, foi considerada um sinal da aliança (Gn 17:3-14), um rito de inserção no povo eleito (Ex 4:24-26; 1ª Mc 1:15 e notas). Os profetas mostram ser mais importante do que a marca da carne a “circuncisão do coração”(Dt 10:16; 30:6; Jr 4:4; 9:25), que consiste na remoção dos obstáculos postos pelo homem em sua relação com Deus (Rm 2:29; 4:3.9.22; Cl 2:11).


Fonte: Dicionário Bíblico.

DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.

CATIVEIRO

EXILADOS

Houve dois cativeiros ou exílios na história do povo eleito. Em 722 aC foi deportada para a Assíria a população do reino do Norte, invadido e destruído pelos assírios (2ª Rs 17). Em 587 a.C foi deportada para a Babilônia boa parte da população do reino do Sul, quando Nabucodonosor destruiu Jerusalém (2ª Rs 25). Durante o cativeiro da Babilônia os exilados foram confortados pelas palavras do profeta Ezequiel e de um profeta anônimo (Is 40–55).
Eles reavivaram as esperanças de um retorno à pátria, o que aconteceu com o edito de Ciro (538 a.C), o rei dos persas, que conquistou a Babilônia (Ed 1:1-4). A dura provação do exílio contribuiu para uma profunda revisão das crenças e renovação espiritual de Israel. O
cativeiro da Babilônia é o símbolo do homem decaído e libertado pela graça de Jesus Cristo (Hb 2:14s).

Fonte: Dicionario Bíblico.

DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.