A INFALIBILIDADE PAPAL
A idéia da infalibilidade papal foi assunto de que não se cogitou na literatura cristã durante 600 anos. Surgiu com o aquecimento das Falsas Decretais e tomou incremento com a atitude assumida pelo papa, nas cruzadas, e nos conflitos de papas com imperadores. Muitos pontífices, a partir de Inocêncio III, defenderam-na, expressamente, que os papas estão sujeitos aos concílios.
Pio IX, 1854, “por sua própria autoridade soberana e sem a cooperação de um concilio”, proclamou a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, como uma espécie de balão de ensaio para sondar os sentimentos do mundo católico sobre questão. A receptividade que esse dogma encontrou animou-o a convocar o Concilio do Vaticano (1870) com a finalidade expressa de declará-lo Infalível, no que foi satisfeito pelo Concilio, habilmente manipulado por ele. O decreto reza que “está divinamente revelado” que o papa, quando fala “ex-cathedra”, “reveste-se de infalibilidade na definição de doutrinas pertinentes à fé e à moral”, e que “tais definições são, de si mesmas, irreformáveis, e não porque a Igreja consista nisto.” De modo que o papa é hoje INFALIVEL, porque o Concilio Vaticano, por sua ordem, votou que ele o é, a Igreja Ocidental considera o caso como blasfêmia que veio coroar o papado.
Fonte: Manual Bíblico Edições vida nova.
DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.