Divórcio: Dissolução do casamento.
A lei sobre o divórcio no AT, Dt 24:1-4. No NT: “Eu, porém, vos digo: Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas (traduzido por fornicação na VF; do gr., porneia), a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério”, Mt 5:32.
O matrimônio não é uma conveniência social inventada pela humanidade para preencher uma necessidade ou condição temporária. Portanto, não se presta a ser reavaliado ou abandonado conforme os caprichos de qualquer pessoa ou grupo social.
O matrimônio foi instituido pelo Deus Altíssimo, e a sua relação com a raça humana é tal que nem a parte mais insignificante pode ser modificada, sem que haja graves consequências.
"Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher tornando-se os dois uma só carne? De modo que não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem", Mt 19:3-6.
Não se julgue que a legislação humana possa dissolver uma união feita por Deus. Cristo disse mais: “Pela dureza dos vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher, entretanto não foi assim desde o princípio. Eu porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com a repudiada comete adultério, Mt 19:8,9.
A Versão Figueredo, VF, é mais precisa, porque, ao fazer uso da palavra “FORNICAÇÃO”, desfaz a suposição, sustentada por muitos crentes, de que um dos cônjuges tem direito de repudiar o outro por causa de INFIDELIDADE.
Para compreender isso, devemos notar a forma pela qual as Escrituras distiguem FORNICAÇÃO e ADULTÉRIO:
“Pois do coração procedem maus pensamentos, homicídios, adultérios (do gr., moicheia), fornicações (do gr., porneia), Mt 15:19 (VF e TB).
“Mas as obras da carne estão patentes; como são a fornicação (do gr., porneia), a impureza (“adultério” do gr., moicheia)" Gl 5:19 (VF).
“Nem os fornicários (do gr., pornos), nem os idólatras, nem os adúlteros (do gr., moichos) [...] hão de possuir o reino de Deus”, 1ª Co 6:9,10 (VF). “Porque Deus julgará aos fornicários (do gr., pornos) e aos adúlteros (do gr., moichos)”, Hb 13:4 (VF).
“Pois do coração procedem maus pensamentos, homicídios, adultérios (do gr., moicheia), fornicações (do gr., porneia), Mt 15:19 (VF e TB).
“Mas as obras da carne estão patentes; como são a fornicação (do gr., porneia), a impureza (“adultério” do gr., moicheia)" Gl 5:19 (VF).
“Nem os fornicários (do gr., pornos), nem os idólatras, nem os adúlteros (do gr., moichos) [...] hão de possuir o reino de Deus”, 1ª Co 6:9,10 (VF). “Porque Deus julgará aos fornicários (do gr., pornos) e aos adúlteros (do gr., moichos)”, Hb 13:4 (VF).
CRISTO não disse que a lei de Moisés concedia o direito de divórcio por causa de ADULTÉRIO (do gr., moicheia). Ele disse: “Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de FORNICAÇÃO (do gr., porneia), e casar com outra comete ADULTÉRIO ( do gr., moichaõ)”, Mt 19:9.
Se o homem, depois de se casar, achasse que a mulher não era virgem, podia repudiá-la. Cp. Mt 5:32; 19:9 com Dt 24:1. No entanto, se ela era virgem, “não podia repudiá-la enquanto vivesse”, Dt 22:19.
A Lei Mosaica concedia o direito de divórcio no caso de FORNICAÇÃO, não no de ADULTÉRIO; os adúlteros morriam apredejados, Lv 20:10.
Note-se que a FORNICAÇÃO é o pecado de pessoas NÃO-CASADAS com pessoas CASADAS ou não. O ADULTÉRIO é o pecado de pessoas CASADAS com outras que não são seus próprios CÔNJUGES.
Se um pai maltratar um filho, a lei deve abolir a relação paternam ou não?
Se ele abandonar seus filhos, a lei deve ajudá-lo a gerar e criar outros filhos, os quais também podem ser por ele abandonados?
Não deve, antes, puni-lo?
O que a lei pode fazer no caso de pai e filho, pode, igualmente, fazer no caso de dois cônjuges.
As leis civis acerca do divórcio nunca podem substituir ou invalidar os deveres dos crentes diante de seu DEUS. Mesmo no caso de um dos cônjuges descobrir que o outro foi INFIEL, seria melhor perdoá-lo do que repudiá-lo, mt 6:14,15; 18:15-20.
O amor conjugal, entre os crentes sinceros, é um mandamento divino (Ef 5:22,33; 1ª Pe 3:1-9), não um capricho como entre os mundanos.
A questão do divórcio, quando um dos cônjuges não é crente, é ventilada em 1ª Co 7:10-17. Se aquele que não é crente exigir a separação, o crente pode ceder. Mas a atitude do crente deve ser sempre a de ganhar seu cônjuge para CRISTO; nunca deveria tomar a iniciativa na sepatação. No caso de se separarem, porém, a Palavra é clara em afirma que o crente não tem direito de casar-se com outrem: “Que não se case”, 1ª Co 7:11.
Fonte: Enciclopedia Bíblica.
DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.
"QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÌRITO DIZ ÀS IGREJAS"
DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.