quarta-feira, julho 27, 2011

SODOMA E GOMORRA.

SODOMA E GOMORRA. 

A maioria dos peritos acredita que as ruínas dessas cidades, se é que existe alguma, estão submersas nas águas opacas e pouco profundas do mar Morto, ao sul da península de Lisam. Todas as tradições locais preservadas pelos naturais do país favorecem essa localização. Josefo declara que o mar Morto se estendia de Jericó a Zoar (Guerras dos judeus, IV. viii.4). Eusébio, historiador cristão do século IV, confirma a declaração de Josefo e acrescenta que havia uma guarnição romana no lugar. Também o mapa de mosaicos encontrado na igreja grega de Medeba, que data do século V ou VI, situa Zoar no ângulo sudeste do mar Morto. Em 1924, uma expedição conjunta do Seminário Teológico Pittsburgh-Xenia e das Escolas Americanas de Investigação Oriental, liderada pelos drs. Albright e Kyle, explorou o território no extremo sul do mar Morto, para determinar a localização de Sodoma, Gomorra e Zoar. A expedição encontrou as ruínas de uma Zoar dos períodos árabe e bizantino. Os membros da expedição, porém, deduziram que o local ocupado pela Zoar mais antiga havia submergido em razão da subida constante do mar Morto. Jebel Usdum (monte Sodoma), elevação de sal cristalino de 8 km de comprimento e 91 m de altura ao longo da costa sudoeste do mar Morto, é denominada assim com base na crença de que Sodoma ficava perto dali. Acerca das ruínas de Sodoma e Gomorra, o dr. George Adam Smith comenta: “Aqui ocorreu a cena do julgamento mais terrível do pecado humano. O resplendor de Sodoma e Gomorra reflete-se ao longo da história das Escrituras. É a pauta popular do juízo do pecado. A história é contada em Gênesis e aplicada em Deuteronômio e em Lamentações, bem como por Amós, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Sofonias. Nosso Senhor emprega-a mais de uma vez como ilustração do castigo com que ameaçava as cidade em que a Palavra era pregada em vão, e sentimos que a chama queima nossas faces (Mt 10:15; 11:24; Lc 10:12; 17:29). Paulo, Pedro e Judas fazem menção desse acontecimento. No Apocalipse, a “grande cidade” é chamada espiritualmente Sodoma. Mesmo que o fulgor da catástrofe ainda queime, as ruínas deixadas por ela desapareceram”.

Fonte: D.B.

DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.

O IMPURO E O PURO.

IMPURO-PURO

Puro e impuro são noções encontradas quase em todas as religiões antigas e povos primitivos. Não se trata de pureza física, moral ou de castidade. Impuro é o que está carregado de forças perigosas ou pode desencadeá-las, e por isso deve ser evitado. A impureza não significa, pois, culpabilidade ou pecado; por exemplo, a mulher após o parto 95 dias ou durante a menstruação é considerada impura; tocar um morto, estar atacado por certas doenças ( “lepra") torna a pessoa impura.
Certos animais ou alimentos de origem agrícola são considerados impuros e por isso rejeitados pela cultura nômade da qual provinham os israelitas. Assim os animais elencados em Lv 11:29s são considerados impuros pois tinham um papel no culto cananeu; o porco era impuro porque era usado no culto de Adônis-Tamuz. Tais proibições visavam evitar misturas e manter a integridade. Por isso também animais ou coisas híbridas deviam ser evitados (Lv 18:23; 19:19). O motivo original de tais práticas podia ser um simples tabu. Mas, no contexto atual, Israel deve evitar certos alimentos e atos que o tornam impuro, porque impedem de participar no culto divino (Lv 11:1-47). Jesus criticou este conceito de pureza ritualística e meramente exterior (Mt 23:25s), mostrando que o que torna impuro o homem não são as coisas que vêm de fora, mas o que procede do coração: os maus pensamentos que levam ao pecado (Mc 7:15-23). Ver as notas em Lv 12:1-8; 14:33-53; 15:1-33.

Fonte: D.B.

DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE.